segunda-feira, 15 de março de 2010

Eita que chegou a hora de Natal!

Farsa continua com sua peregrinação pelo nordeste, chegamos na cidade de Natal, a casa dos Clowns e também bastante familiar para nós do Ser Tão. Chegamos num domingo chuvoso na casa em Ponta Negra com descanso para a apresentação de segunda.

Segunda dia 15, nos encontramos às 14h para começar a arrumação de tudo para a apresentação às 19h30 na frente do Teatro Alberto Maranhão. Tudo indo muito bem, colocando as luzes, estruturas no lugar e nós meninas preparando as miudezas necessárias. Um dia especial também, a gravação da peça com microfones e câmeras para todos os lados.

Eu e a Maisa terminamos de arrumar os adereços e partimos juntos com outros para nos arrumar no camarim do teatro, nos espalhando pelo espaço, dividindo os espelhos e relaxando para mais uma.

Aí está a 9° apresentação, Farsa da Boa Preguiça em Natal, com todos os amigos dos Clowns a classe artística natalense, e todos os curiosos passantes pela praça. A peça começou animada, a todo vapor. Tudo em perfeita ordem, todos se jogando e fazendo bem seu papel. O público já preso por aquelas figuras populares, pelos acontecimentos que rondam toda a trama.

O primeiro ato se desenrolou rápido, as cenas bem executadas sem nenhum problema, com pique e alegria, o público muito participativo. O segundo ato começou com São Pedro todo animado com seu “Segura na mão de Deus” e como passou rápido este, Andreza entrou com sua língua enorme em cima de Simão e logo estava Clarabela dando a “massage” no Simão, entro em cena com Nevinha a vassouradas em cima de Simão. Logo já fomos para venda da cabra e o “Foideu” já tinha acontecido. Xibosclécio teve sua participação dando algo de valor para Catacão. E tudo se desenrola rapidamente com os risos de todos com a esperteza de Simão. Saem Nevinha e Simão apaixonados.

Terceiro ato entra em ação com a pantomima, e o desfecho parece ainda mais rápido, com os 20 anos passados. As cenas das diabas com seu funk animou a platéia e fez todos rirem das reboladas e línguas enormes. A cena dos celestiais aclamada como sempre depois de “Jesus Cristo” tendo seu momento tenso. Logo as diabas mandam Clarabela e Catacão para o inferno. A reza acontece fazendo com que todos do público dêem as mãos para salvar o casal perdido. E o fim se aproximou com o galope e os aplausos de todos.

O debate após a peça foi muito interessante, perguntas sobre cenário, sobre figurino, caracterização e até sobre a língua da Renata Kaiser foi comentada. Muitos elogios e muita merda para longa vida ao espetáculo.

Terminamos com a desmontagem com cada um na sua função, e menos uma.

Ah para constar o maior chapéu de todos vai para NATAL!!!

Agora Recife, será que vamos ter espectador especial?

1 Comentários:

Às 25 de março de 2010 às 17:52 , Blogger Gustavo França disse...

A cidade de Natal, modéstia à parte, é sempre um espetáculo à parte, né?

 

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