Praça do Alecrim
Para a Praça do Alecrim partimos para o nosso primeiro desafio na rua com o primeiro ato, o Peru do Cão Coxo montado, com os personagens já desenhados, figurinos, cenário, adereços e maquilagem improvisada. Quatro carros para transportar tanta gente e bagagens, a praça estava efervescida, era estreita, parada de ônibus dos dois lados, feirantes gritando, carros de som passando sem parar. A praça era o lugar perfeito para essa prova de fogo, seria o primeiro contato dos atores-personagens com o rua, e sendo a platéia o termômetro ideal para descobrirmos o tempo da comédia, sabermos como estava funcionando o primeiro ato, se o entendimento da trama estava sendo bem desenvolvido na cena, a projeção da voz, a triangulação e a cumplicidade.
Chegar naquela praça foi assustador no inicio, olhei para os lados e não via uma mínima segurança de que tudo ia dar certo, peguei o pandeiro comecei a puxar umas emboladas com o objetivo mesmo de descontração, aquecimento e se jogar. Daí chegou o primeiro bêbado, depois o segundo, o terceiro... Pronto os donos da praça, os homens que freqüentam aquele lugar todos os dias já faziam parte de nossa apresentação, César se aproximou com a zabumba, Marco, Neto e um a um fomos começando um grande cortejo pela praça convidando todos para assistir a apresentação, não deu outra, platéia formada, o espetáculo rolando, as intervenções passando, como por exemplo, um ilustre cidadão que ficou uma parte da peça repetindo: “Eu sei fazer, eu sei fazer...”
A platéia respondeu muito calorosa, participou, jogou, respondeu, aplaudiu. Prova de fogo executada, escapamos daquela apreensão com alegria, com o que tínhamos pra vender, pra mostrar, ali deslumbramos o que poderia vir a ser a nossa “a farsa da boa preguiça”
Natal, 18 de Dezembro, 2009
Chegar naquela praça foi assustador no inicio, olhei para os lados e não via uma mínima segurança de que tudo ia dar certo, peguei o pandeiro comecei a puxar umas emboladas com o objetivo mesmo de descontração, aquecimento e se jogar. Daí chegou o primeiro bêbado, depois o segundo, o terceiro... Pronto os donos da praça, os homens que freqüentam aquele lugar todos os dias já faziam parte de nossa apresentação, César se aproximou com a zabumba, Marco, Neto e um a um fomos começando um grande cortejo pela praça convidando todos para assistir a apresentação, não deu outra, platéia formada, o espetáculo rolando, as intervenções passando, como por exemplo, um ilustre cidadão que ficou uma parte da peça repetindo: “Eu sei fazer, eu sei fazer...”
A platéia respondeu muito calorosa, participou, jogou, respondeu, aplaudiu. Prova de fogo executada, escapamos daquela apreensão com alegria, com o que tínhamos pra vender, pra mostrar, ali deslumbramos o que poderia vir a ser a nossa “a farsa da boa preguiça”
Natal, 18 de Dezembro, 2009
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